domingo, 16 de outubro de 2016

Desnudo...

Desnudo...

Vísceras que me tecem por um momento
Sentimento a me tomar em contrassenso...
Dissolvo-me, transpasso-me em intensidade...
Resoluto, me restauro na verdade!

Liberdade, amplitude e imensidão
Entre frestas de caminhos a romper...
Alma plena que transborda em meu ser
Essência pura que me torna a renascer...


Em tempestades em meio ao mar encontro versos
E como as ondas que se esvaem eu me confesso...
E na tormenta em solidão que se permeia
Ao controverso, expansão de mim, candeias...


Interno; um sopro vendaval clareia! 
Externo; em pulsos de brotar, deslaço.
Instante; repleto, outras versões, avessos...    
Agora; abro-me em mil porções, desnudo... 

(M.T. The Constant Gardener)
MarcelloTibiriçá@OJardineiroFiel 

Escrito por Marcello Tibiriçá

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