Enigma cintilante
Resplandece ao entardecer...
Julho: alma que se espelha...
Invertendo-se, se anexa!
Em retalhos, em candeias...
Sei que é pressa e não sei mais...
Que é apenas uma festa!
Emoldura-se, se reveste...
Envolvendo-se em meu ser
Num amparo dou sentido...
Candelabro, guardião!
Guarda a noite, ilumina...
Sai em busca a irradiar!
Quando é armeiro? Vai clemente...
Das paixões? Incandescente!
Quando é lua? Incendeia!
Faiscando a cintilar...
Vai elétron eloquente...
Voa perto a brilhar!
Quando há terra? Reluzente!
Do amor: imensidão...
Quando há brilho? SOU FESTEIRO!!!
Pirilampo, lampião!!!
Escrito por Marcello Tibiriçá.
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